A tua lida me paralisou
Escrita por linhas tortas
Onde o poema se esconde
Por trás de um sorriso que chora
Olha mais longe de onde se possa enxergar
Não deixa que te pintem o contrário
Tua beleza não é de se expor na mesa
É de ser apreciada em molduras
Rasga a tua roupa de luto
E revela a nudez da tua essência
E exala o odor da tua vontade
De ser feliz
O que queres de nós?
Tolos, bobos e inconsequentes
Que não medem esforços pra te ter
E que não conseguem te prender
Hipnotiza
Como a uma medusa
Forte e dependente
Decidida e paixão
Aquela que prende olhos, cabeça, coração
Tens a força do dentro
Maior que o externo possa te desvendar
És um grande abismo de prazer
Onde se precisa de ousadia e coragem
Para se jogar
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Paradoxal
A distância que me aproxima
O medo que me encoraja
O mar que me desafoga
Ou um grito que não me diz nada
O vício que me liberta
O sentido que não me direciona
O riso que não me alegra
A corrente que me impulsiona
Preso meu desejo, tão vil, tão vão
Um silêncio que me atormenta
Como um motor do navio
Zunindo, partindo, medindo
A coragem que eu não tive
De enfrentar o que não há
Por simplesmente
Teimar em existir
O medo que me encoraja
O mar que me desafoga
Ou um grito que não me diz nada
O vício que me liberta
O sentido que não me direciona
O riso que não me alegra
A corrente que me impulsiona
Preso meu desejo, tão vil, tão vão
Um silêncio que me atormenta
Como um motor do navio
Zunindo, partindo, medindo
A coragem que eu não tive
De enfrentar o que não há
Por simplesmente
Teimar em existir
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