Fontes de mistérios
Perdidos em curvas
Trancados em caixas negras
Seus olhos expelem beleza
Renovam tudo quando brilham
Me prendem
Os segredos embutidos de dores
De tantas cores
De tantos amores
Quero o vivo
Quero o íntimo
Não ouso em te desvendar
Nem receio em te aventurar
Não cabe medo diante de tanta beleza
Ou comida no chão
Ou pratos vazios na mesa
Puros são meus desejos
Puros de tão insanos
De poder te invadir
Te descobrir
Te desvendar
Bebo minha coragem em um gole só
E busco no meio das tormentas de saudade
O teu nome
Teu mundo
Teu eu
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