sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Foi...

Janelas abertas ao vento
É lento o pensamento
Que teima em não fugir de você
Tormento e lamento
Por dentro
Tudo escreve seu nome
Tudo lateja o querer
Transformar os móveis de uma casa vazia
Em brincadeiras de crianças soltas
Reduzir teu mundo
Em meu só
São tantas cores
Impressas no peito da saudade
Que maldade
Poder sentir teus olhos
E não vê-los brilhar em mim
Poder contemplar teu cheiro
E não vivê-lo
Não tê-lo
Não sê-lo
Roubar de ti o melhor
Como se rouba um sorriso
Como se molda um abraço
Passo a passo
Vais
E te sigo pelo caminho
Não com meus pés
Mas com o meu coração…

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