Quantas cores são necessárias para pintar um grande amor? Quantos véus, quantos céus, quantos mortos? Desajeitado jeito meu de dizer que os amores sufocam, que os poemas são apenas caminhos para chegar mais rápido a uma desilusão. Desesperado vinho meu, pra embriagar os corpos em desalinhos menores e podres. E o cansaço da alma não pode se sobrepor a estafa de uma coração. Pra onde foram todos que nessa hora ao invés de me olharem e deduzirem coisas, apenas apontam todos os rifles para meu peito? Eu não quero gritar, mas preciso. eu não quero sofrer, mas já está resumido em mim… Quantas notas musicais são necessarias para compor a triste melodia que escuto agora? E Por que ela é tão triste? Quantos silêncios e descompassos são utilizados para ressoar essa dor em todos os cantos do meu corpo? Por onde vago e me deito, sempre existe algo a mais do que eu. Atirai em precípicios os resquícios de uma paixão que a cada dia, a cada cama, a cada beijo, destrói a alegria da minha solidão…
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