Rastros de solidão vagueiam em mim. O incômodo silêncio cruza as portas da procura. Procuro entre outras coisas a tua tez, que coisa, castelos e reis se chocam e guerreiros cavalgam em direção ao desconhecido. As águas dessa paisagem nao cobrem as pedras, elas ainda estão lá e podem a qualquer momento ressurgir. Prezo pelo certo, mas o obscuro, esse sim, me apraz e rodeia a carne que não suporta um pingo a mais de tentação. E pra que resistir? Se ao me entregar encontro com o mundo perdido, ou perdido seria eu e as minha alucinações? Nao quero respostas, não preciso delas, prefiro as aventuras da dúvida ao fracasso do receio. Talvez você chame de prudência o que eu chamo de covardia. Vêm e se entrega, não perdurará nada além do gosto do beijo. E eu, um viúvo dos riscos, serei coroado senhor da alegria. Ou senhor do nada. Apague a luz então, ocorre-me agora que vou à algum duelo contra mim e contra meus inimigos. Nossa, inimigos não existem, existe sim pessoas de pensamento diferentes. E não procure entendê-las, nem ouse. Ou se tranformarás em mais um andarilho frustrado e triste. Que saber? Procure conhecer…
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