As estruturas abaladas e um coliseu em ruínas. Assim meu peito saúda o novo dia, mais um dia em que tua ausência preenche os espaços. Ouvir tua voz em tom de despedida constante é um martírio pro meu ego. Esse castelo atacado a cada instante pelas milícias do teus olhos que vem e vão em constantes vôos, como um condor, soberano, senhor de todos os movimentos, assim eles remexem as minhas dúvidas. Ser ou não querer ser teu? Vivo ao teu lado e infeliz ou morro distante e em paz? Respostas que teu colo me daria em segundos, se eu pudesse ao menos tocá-los. Destrói-me como o fogo ao mato verde, sem a mínima condição de reagir, de me defender dessa invasão de saudade que assola… e ao mesmo tempo consola. Não suportarei, não temerei dizer, gritar, rugir ao mundo inteiro que é de você que preciso. Um vício, uma necessidade, uma perdição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário