Pratos sujos
E uma janela fechada
O momento se aproxima do instante
Em que tudo que era pra ser novo
Volta sempre a ser do jeito que sempre foi
E não adianta poemas
Nem músicas
Nem flores
As cartas escritas de hoje
Nunca serão remetidas
Pois o destino delas não existe
Tudo é sempre uma grande incógnita
Todos os caminhos foram feitos para nos perdermos
Mesmo com tantos mapas
O guia que me leva pra onde não quero
É o mesmo que dá voltas e voltas
Ao redor de ti
Aceita uma chuva e um abrigo
E deixa escorrer na pele
A brisa que virou tempestade.
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