Eu sempre fui subjetivo nos meus textos, mas dessa vez há uma necessidade de ser objetivo, a começar pelo título. Não entendo como as pessoas conseguem perder tanto tempo paradas na frente de uma tv pra ver, ou melhor, não ver nada. Um bando de pessoas com cabeças escolhidas especialmente vazias, com corpos seminus e atitudes indigestas, entre elas as festas temáticas. Quer ver bêbados dançando? Melhor ir a um clube desses que rolam brega e pagode por aí, você ainda sai na esperança de conhecer alguém. Esses da tv são todos artificiais e que não acrescentam em nada a ninguém. Fico pensando no Drumonnd se revirando no túmulo e pensando: qunato tempo da minha vida eu perdi, escrevendo poesias, deixadas para a eternidade, para que na eternidade as pessoas assistam a isso. Sábado assistir pela segunda vez uma peça teatral de nome Rasif, mar que arrebenta. Magnífica, e o autor dos contos estava lá, presente, junto com a sua mãe. Gente inteligente a favor da boa cultura. E quantas pessoas estavam em casa, sentadas, vendo a big besteira? Já tivemos péssimos programas na nossa televisão (e ainda restam alguns: Faustão, Raul Gil, Gugu, Márcia, Leão Lobo e afins), mas nada se compara a esse zoológico de imbecilidades e chatices pintados a dinheiro por essa emissora que simplesmente resolveu jogar merda dentro da casa da gente. E o pior. Abrimos (abrimos VÍRGULA) a casa pra receber o pinico cheio. Mas como diria o poeta: “Tem quem goste…”
Nenhum comentário:
Postar um comentário